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Buraco #6

  • Título: Buraco #6
  • Autor: AA.VV.
  • Participações: Buraco 6 é um projecto editorial de Bruno Borges, cumulonimbus
    Francisco Queimadela, Mariana Caló, Miguel Carneiro, usurpária.
  • Editor: Buraco
  • Dimensões: 22,5X22,5 cm
  • Número de Páginas: 64 páginas (cada página está dividida em 3 partes numa combinação diversa de possibilidades)
  • Exemplares / Tiragem: sem informação
  • Data de Publicação: 2013
  • Local: Porto
  • Dep. Legal/ISBN: não tem
  • Suporte/Materiais: Impresso em offset, preto e sépia. Capa em cartão, impressa em serigrafia, duas cores (preto e vermelho). Encadernação em argolas metálicas.
  • Sinopse: À laia de introdução encontramos o seguinte texto na primeira página:
    “De olhos fechados batem na mesma tecla, acordam com os pés de fora, descalçam a bota, lançam os dados e têm cara de caso e cabeça de alho chocho. Armados até aos dentes, fazem negócios da China e levam com baldes d'água fria. Choram sobre o leite derramado e ora são pão pão, queijo queijo, como logo viram a casaca e trocam as tintas. Com as mãos a abanar, agarram com unhas e dentes. Penteiam macacos sem pés nem cabeça nas nuvens e contam coisas do arco da velha, acrescentando ao conto um ponto e pondo os pontos nos is. à sombra da bananeira arregaçam as mangas com dor de cotovelo e chateiam o Camões. Tanto baixam a bola, como arrancam cabelos, fazem-se à vida e abrem os corações. Compram gato por lebre e estão feitos ao bife. Dão o braço a torcer com uma perna às costas e depois batem as botas com a corda ao pescoço.”

    A publicação está estruturada da seguinte forma, à esquerda encontra-se um breve texto sobre um político e à direita a sua fotografia de um politico/a ou de um animal . Cada página encontra-se cortada em três partes, promovendo um conjunto variado de combinações mais ou menos (in)coerentes, muitas vezes cómicas e satíricas, esboçando um retrato da sociedade e da classe política portuguesa.

    Na contra-capa encontra-se impresso um texto feito a partir de uma colagem de excertos da Lenda do Galo de Barcelos e de um cântico dos Lusíadas”:

    “Condenado à forca, o homem pediu que o levassem à presença do juiz que o condenara. Concedida a autorização, exclamou:
    A que novos desastres determinas
    De levar estes reinos e esta gente?
    Que perigos, que mortes lhes destinas
    Debaixo dalgum nome preminente?
    Que promessas de reinos, e de minas
    D’ouro, que lhe farás tão facilmente?
    Que famas lhes prometerás? Que histórias?
    Que triunfos, que palmas, que vitórias?

    A mulher é a esperança do homem.”
  • Website Editor:http://jornalburaco.wordpress.com
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